Max comemora o acesso com a torcida. Foto: Rogério Marques/OVALE
Assim como o último post, começo esse texto com uma máxima: “O jogo só acaba quando termina”. Parece óbvio e até meio bobo, mas é verdade. A prova aconteceu há exatos três anos.
Dia 8 de novembro de 2009. O Joaquinzão estava lotado. Era a derradeira partida da 4ª (e última) Divisão do Campeonato Paulista. Um degrau muito baixo e humilhante, onde ninguém pensou que o tradicional E.C. Taubaté pudesse chegar. E o martírio que durou sete meses estava próximo do fim.
A situação do último jogo era a seguinte: O Burro da Central enfrentaria o Palestra São Bernardo enquanto o Red Bull jogava em Campinas contra o Desportivo Brasil. Os quatro times tinham chance de conseguir o acesso, mas apenas dois conseguiriam. Só a vitória interessava e com diferença de três gols.
Nas cabines, eu estava fazendo uma cobertura dupla. Videorreportagem para a TV Câmara de Taubaté e textos para o Lance!. Anotava e filmava tudo. Ao meu lado, o joseense (e meu futuro companheiro de trabalho e irmão) João Paulo Sardinha. Não vou me atentar aos detalhes do primeiro tempo, que foi nervoso. Já que o Taubaté perdeu um pênalti e tomou um gol. Ou seja, a emoção seria em dobro na segunda etapa.
Gilsinho empatou logo na volta dos vestiários. Mas, 1 a 1 era pouco. Em Campinas, o Red Bull vencia por 2 a 1. Ou seja, o Burro precisava de mais dois gols. A virada veio apenas aos 45 minutos (!), com Thiago Furtuoso de pênalti. A placa de acréscimos sobre e marca mais três minutos. Mais três minutos para fazer um gol... Porém, uma bomba surge da arquibancada e acerta o banco de reserva do Palestra. Os jogadores reagem e jogam gelo, copos de água e tudo que tinham em mãos na torcida.
Meu pensamento na hora foi de: “Ferrou! Acabou. O árbitro vai terminar a partida por falta de segurança e os três minutos foram para as cucuias. Mais um ano nesse inferno de sete meses”.
Dia 8 de novembro de 2009. O Joaquinzão estava lotado. Era a derradeira partida da 4ª (e última) Divisão do Campeonato Paulista. Um degrau muito baixo e humilhante, onde ninguém pensou que o tradicional E.C. Taubaté pudesse chegar. E o martírio que durou sete meses estava próximo do fim.
A situação do último jogo era a seguinte: O Burro da Central enfrentaria o Palestra São Bernardo enquanto o Red Bull jogava em Campinas contra o Desportivo Brasil. Os quatro times tinham chance de conseguir o acesso, mas apenas dois conseguiriam. Só a vitória interessava e com diferença de três gols.
Nas cabines, eu estava fazendo uma cobertura dupla. Videorreportagem para a TV Câmara de Taubaté e textos para o Lance!. Anotava e filmava tudo. Ao meu lado, o joseense (e meu futuro companheiro de trabalho e irmão) João Paulo Sardinha. Não vou me atentar aos detalhes do primeiro tempo, que foi nervoso. Já que o Taubaté perdeu um pênalti e tomou um gol. Ou seja, a emoção seria em dobro na segunda etapa.
Gilsinho empatou logo na volta dos vestiários. Mas, 1 a 1 era pouco. Em Campinas, o Red Bull vencia por 2 a 1. Ou seja, o Burro precisava de mais dois gols. A virada veio apenas aos 45 minutos (!), com Thiago Furtuoso de pênalti. A placa de acréscimos sobre e marca mais três minutos. Mais três minutos para fazer um gol... Porém, uma bomba surge da arquibancada e acerta o banco de reserva do Palestra. Os jogadores reagem e jogam gelo, copos de água e tudo que tinham em mãos na torcida.
Meu pensamento na hora foi de: “Ferrou! Acabou. O árbitro vai terminar a partida por falta de segurança e os três minutos foram para as cucuias. Mais um ano nesse inferno de sete meses”.
Mas os três minutos viraram oito. E aos inimagináveis 54 minutos do segundo tempo, quando já estava encostado na parede só esperando o apito final para guardar as coisas e descer para os vestiários, o atacante Max (até então contestado por todos) chegou até a linha de fundo, cruzou para Gilsinho só empurrar para as redes e marcar seu nome na história do clube.
O estádio explodiu em festa. Eu, na cabine, não sabia o que fazia. Minha primeira reação foi abraçar meu amigo Sardinha para depois ver se realmente tinha filmado o gol histórico. Sim, eu filmei! Está documentado (meio 'malemá', confesso, mas está lá!). Depois desse dia, nunca mais deixei de acreditar que o jogo pode virar a seu favor, mesmo parecendo perdido. Mesmo oito minutos (ou nove) depois do tempo estipulado. O esporte também ensina coisas.
Quando finalizei meu vídeo, terminei meus textos, a ficha ainda não tinha caído. Eu estive presente em um dos maiores jogos de futebol da história (sem exagero!). Pena que os "deuses do futebol" escolheram um jogo da ridícula 4ª Divisão do Paulista. A sorte, pelo menos, é que foi em um jogo decisivo e que a alegria ficou estampada em nossos rostos durante uma semana e vai ficar gravada na memória por toda a vida.
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